PEDÁGIOS EM SÃO PAULO

Pão de Açúcar quer crescer mais ainda...

Pão de Açúcar planeja aquisições com dinheiro do caixa 05 de Janeiro de 2009 18:51 Publicidade OAS_AD('Right1'); O presidente do Pão de Açúcar, Claudio Galeazzi, disse hoje, em entrevista coletiva à imprensa, que a companhia pretende crescer em 2009 também por meio da aquisição de novas empresas. Segundo ele, os recursos para as compras viriam do caixa, que é de aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Galeazzi informou que uma equipe foi formada há dois meses para buscar essas oportunidade e que 15 negócios estão em análise no momento. Segundo ele, a posição em caixa da companhia poderia facilitar as negociações com empresas que estariam com a "corda no pescoço". Galeazzi acrescentou que, além dos supermercados, as aquisições poderiam atingir drogarias ou postos de combustíveis. "Nossa posição em caixa garante a busca por oportunidades, mas vamos fazer aquisições estruturadas e com sinergia entre os negócios", afirmou. Para 2009, o executivo ressaltou o plano para a abertura de mais de 100 lojas, focado nas bandeiras Extra-Fácil (loja de bairro) e Assai (atacarejo). Ele admitiu, porém, que esse número apenas será mantido se as condições econômicas e as vendas da companhia não se deteriorarem em função dos efeitos da crise internacional. Em 2008, a empresa anunciou investimentos de R$ 733 milhões, sendo que apenas cerca de R$ 500 milhões foram efetivamente realizados. "Os investimentos ocorrerão conforme o desempenho da economia." Mercado Galeazzi disse ainda que a companhia quer ampliar sua participação de mercado em 2009, mesmo com o sacrifício das margens de lucro. Segundo ele, o avanço sobre os concorrentes virá através de uma agressiva política de preços. "Com a nossa posição em caixa, a negociação com os fornecedores será mais forte, o que vai garantir melhores preços aos consumidores", afirmou. Citando dados da Nielsen, Galeazzi disse que a participação de mercado do grupo cresceu de 32,7% em 2007 para 33,5% no ano passado. Ele não fez estimativas para 2009. O executivo descartou reajustes nos preços de produtos com componentes importados nesse início de ano. Ele argumentou que a estocagem no exterior é grande e que os preços de componentes importados podem até baixar nos dois próximos meses. Isso, explica ele, poderá melhorar o desempenho das vendas de produtos não-alimentícios no primeiro trimestre, que não sofreriam reajuste de preços. Crise Segundo ele, a companhia sentiu os primeiros efeitos da crise internacional no mês de dezembro, devido à redução nas vendas de eletroeletrônicos e informática. Segundo balanço das vendas do grupo divulgado hoje, o crescimento das vendas brutas em mesmas lojas em dezembro, em relação a igual mês de 2007, foi de 7,3%, resultado inferior aos observados em novembro (11,4%) e outubro (13,9%), na mesma base de comparação. "As vendas do Natal salvaram o mês dezembro", afirmou, acrescentando que os efeitos da crise prejudicaram as vendas de produtos de maior valor agregado. O executivo destacou que a empresa ofereceu descontos "significativos" em seus produtos no final de ano para manter as vendas aquecidas e o fluxo de clientes nas lojas. "As vendas (de final de ano) foram significativas, mas com uma rentabilidade menor."
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