PEDÁGIOS EM SÃO PAULO

IPEA diz que Brasil crescerá 2% em 2009

Ipea prevê expansão de 2% do PIB Jornal do Brasil - 26/03/2009 O Brasil vai alcançar em 2009 um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2%, déficit em transações correntes entre US$ 18 bilhões e US$ 25 bilhões e inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre 3,7% e 4,7%. Esse é o cenário traçado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal. A apresentação das projeções ocorreu sob uma série de críticas voltadas à condução da economia, com foco voltado principalmente à atuação do Banco Central. O coordenador do grupo de análise e projeções do Ipea, Roberto Massenberg, defende ações que privilegiam a geração de emprego, a despeito da geração de superávits primários robustos. "Acho que as políticas econômica, fiscal e monetária estão erradas", criticou o coordenador.
Eu:
Leio e escuto quase que diarimanete que nosso crescimento será negativo, muito abaixo do que está prevendo o IPEA. Então, melhor que observemos esse primeiro semestre para termos uma melhor clareza do que vai ocorrer de fato até o final do ano.
Diante dos que se comenta e imprensa do contra jogando pesado nas noticias piores, temos que nos benzer e pedir que se afastem de nós esses bruxos que jogam contra.
O que penso. Apenas eu penso!

Primeira entrevista de Fernando Collor como Senador

Fernando Collor de Mello fala pela primeira vez como Senador eleito por Alagoas em 2008. Trouxe coisas novas, projetos de mudanças efetivas ou são os mesmos blá, blá blas dos poli tios carreiristas de sempre? Já´se passaram quantos dias em que ele disse nesse depoimento de que apresentaria um Reforma Politica? Penso que vai se passar os seus 8 anos de Senado e nada de novo quando a essa reforma surgirá. Da mesma forma a Tributária ou Previdênciária. Nunca sairão das gavetas das Comissões por onde terão que primeiramente transitarem até chegarem no plenário. Reformas serão sempre usadas como pretexto para não votá-las. O governo já apresentou uma ou dos. Uma sei que seja a Tributária, mas há muitos interesses de governadores em questionamento e , devido a isso, penso que seja mais uma maneira de não se votar nada. Ninguém quer ceder. O que penso. Apenas eu penso!

SAFRA AGRÍCOLA CAIRÁ 7,6% em 2009

Safra agrícola de 2009 cairá 7,6%, estima IBGE Crédito: Arquivo Dos 25 produtos avaliados, sete apresentarão alta, segundo a projeção do instituto. Apesar de estimar uma área colhida 0,8% maior, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou nesta quinta-feira que a safra de 2009 deverá somar 134,7 milhões de toneladas, 7,6% abaixo dos 145,8 milhões de toneladas obtidas no ano passado. Dos 25 produtos avaliados, sete apresentarão alta, segundo a projeção do instituto. Os destaques deverão ser o feijão em 1ª safra (17,7%), amendoim em casca 2ª safra (15%), mamona em baga (14,8%), cebola (4%) e arroz em casca (2,2%). As quedas mais acentuadas atingirão as produções de algodão herbáceo em caroço (-16,8%), café (-15,9%), trigo em grão (-15,5%) e milho em grão 1ª safra (-14,8%). Também ficarão em baixa as produções de soja (-3,6%), laranja (-1%) e aveia (-5,1%). O que penso. Apenas eu penso!

Parece que levar otimismo não seja papel de Presidente

Populismo Merval Pereira O Globo - 25/03/2009 O presidente Lula continua na firme disposição de passar otimismo para a população, negando a gravidade da crise econômica, como se essa atitude pudesse mudar as coisas. No mesmo dia em que a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central com os agentes econômicos reduzia a expectativa de crescimento do PIB no ano para pouco mais que zero, o presidente fazia uma de suas famosas metáforas, dizendo que "cabra macho" não deixa de trabalhar por causa de uma gripe qualquer. O problema é que a crise não é uma simples gripe, e o diagnóstico do presidente pode levar o "cabra macho" a não se cuidar adequadamente. Talvez o presidente Lula imagine que a economia voltará a crescer no segundo semestre, como, aliás, prevêem os economistas, e esteja jogando com isso. Essa parece ser a maldição dos presidentes, e mesmo Barack Obama, que começou o governo disposto a mudar a maneira de fazer política em Washington e teve a coragem de avisar ao eleitorado que a situação "iria piorar antes de melhorar", agora está anunciando, sem que nada indique isso, que já vê uma luz no fim do túnel e que o pior já passou. Talvez os dois sejam apenas políticos populistas, cada qual a seu modo. Eu, Bueno:
Não desejo me comparar a esse colunista, muito longe disso, pois além de seu preparo, tem por trás uma equipe a auxiliá-lo, coisa que como um simples mortal blogueiro, nem por imaginação tenho.
Mas de um coisa posso garantir: já imaginaram ele comandando uma grande empresa, onde tudo se consegue, lógico com planeamento, mas com muita motivação? Treinamento e motivação é que não falta em cursos ou seminários nas empresas. Então, dessa forma, o Presidente também tem ser ser otimista e transmitir isso à população. Imagine um general tão somente dando ordens, mas não dando motivação alguma para que seus soldados cheguem ao ponto desejado de conquista. Muitos dirão que tudo é diferente. Não, nada disso, muda-se as cores, mas a finalidade é a mesma: a de conseguir que uma empresa cresça e assim como a Nação. Levar otimismo também é governar. O que penso. Apenas eu penso!

GLOBO T.V. DIÁRIO

FORA DO AR Rede Globo vs. TV Diário Cristiano Celestino Dourado Borges A história que passo a narrar aconteceu no dia 25 de fevereiro de 2009, ou melhor teve seu desfecho neste dia. Em julho de 1998, foi lançada a TV Diário. De acordo com o site da TV, ela foi idealizada com o intuito de "mostrar o Nordeste com uma linguagem coloquial e um pouco distante dos ditames formais e pré-estabelecidas de outras emissoras; uma linguagem inovadora e diferente e que traduzisse a cultura e as necessidades do povo nordestino", disponível em http://verdesmares.globo.com/tvdiario//De modo surpreendente, a TV Diário obteve grande sucesso em seu intento de fazer uma TV com uma linguagem inovadora e diferente. Apostando na inovação e em formas já conhecidas como os programas de auditório, em produção local e de baixo custo, a TV Diário conquistou grande audiência em todo o Brasil e, sobretudo, no Nordeste. As imagens eram captadas por quem possui antena parabólica.A TV Diário pertence ao Grupo Edson Queiroz, que também é proprietário da TV Verdes Mares, retransmissora da Rede Globo no estado do Ceará. As informações que existem são ainda poucas e não muito claras - dão conta de que a Rede Globo teria colocado como condição para a renovação do contrato de retransmissão a retirada do sinal da TV Diário, o que aconteceu no último dia 25 de fevereiro.Dígitos de IbopeNos grandes portais de comunicação, não vi uma linha sequer sobre o ocorrido. Neste Observatório vi um pequeno texto. O que acho ainda pouco para a gravidade do acontecido. O que temos são os interesses econômicos sobrepondo-se aos interesses dos telespectadores, a privatização do espectro, que obviamente é público.A Rede Globo divulgou a nota abaixo, na qual expões os motivos pelos quais a TV Diário teria saído do ar. Percebe-se, claramente, que o motivo é o incômodo provocado pela TV Diário ao disputar audiência. Li o comunicado no site do Azenha."A TV Globo, como cabeça da Rede Globo, formada por 121 emissoras, procura harmonizar os sinais de VHF e UHF de forma que estes fiquem circunscritos a seus territórios de cobertura. Desta forma, em busca de uma harmonia entre todos e pelo respeito recíproco aos interesses, a atuação da TV Diário estará restrita a seu território de cobertura, não sendo mais captada em territórios de outras afiliadas. Seu sinal permanecerá no satélite, cobrindo o estado do Ceará, porém, codificado" (ver aqui http://www.viomundo.com.br/opiniao/tv-diario-silencio-ensurdecedor/).No mundo da blogosfera a repercussão tem sido intensa. Mais informações sobre a retirada do sinal da TV Diário podem ser obtidas aqui. Já existe até comunidade no site de relacionamentos Orkut com mais de 5.800 membros pedindo a volta da TV Diário.A Rede Globo evidencia mais uma vez que utiliza todas as armas para disputar a audiência, mostrando que não tem nenhum respeito por seus telespectadores tratando-os como aquele personagem, o Homer. Somos todos dígitos de Ibope.
O que penso. Apenas eu penso!

"MANCHETADAS" DIÁRIAS - LULA SOZINHO

Realmente, se nos deixarmos levar pelas grandes manchetes dos jornais que torcem contra, também diremos ou nos portamos "como que o país acabou". Incrível que não tenha uma nota boa durante as 24 horas do dia. A Rádio CBN faz questão de repetir a cada 30 minutos as mesmas noticias ruins que colheu já na madrugada. O Globo a mesma coisa. Hoje ouvi na CBN, o Sardenberg dando mais uma vez de professor em economia, falando sobre as ações do governo Obama. Diz nada com nada e depois finalizou dizendo que daria certo se "tivessem combinado com os russos". Sei que foi gozação,mas até nisso se apresenta como negativista, juntamente com Miriam Leitão. A midia faz questão de "manchatear" sobre o que diz FHC sobre corrupção, se esquecendo de dizer que a PF no atual governo foi quando mais levou gente grande à Justiça. Se a Justiça tem outra forma de agir aí não cabe ao atual governo. No Senado é uma "casa de loucas". Nada se aproveita, mas debitam ao atual governo as mazelas dos parlamentares de todos os partidos. Mas é assim e continuará até as eleições de 2010. Se alguém desejar ficar louco é só ir para as bancas de jornais e lá estarão estampadas somente manchetes de coisas contra o atual governo. Eu até acho que Lula no fundo luta sozinho contra tudo e todos que são do contra. Deveria chamar seus aliados e os seus lá do PT e dar um grito: "Como é cambada, só na sombra"? O que penso. Apenas eu penso!

Silêncio dos Jornais

Imprensa em Questão CASO DANIEL DANTASO silêncio dos jornais Fonte Observatório de Imprensa Por Luciano Martins Costa em 24/3/2009 Comentário para o programa radiofônico do OI, 24/3/2009 A Folha de S.Paulo e o Globo ignoraram a notícia, mas o Estado de S.Paulo publica na edição de terça-feira (24/3), com destaque, que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região impôs ontem uma importante derrota à estratégia de defesa do banqueiro Daniel Dantas. O controlador do banco Opportunity queria trancar a ação penal nascida da acusação de corrupção ativa, por tentativa de subornar um delegado federal para ser excluído da chamada Operação Satiagraha. A decisão é fundamental para o prosseguimento das ações judiciais contra Dantas. Por essa razão, os leitores da Folha e do Globo ficarão menos informados sobre o assunto do que os leitores do Estadão. A defesa de Daniel Dantas queria que a Justiça Federal considerasse irregular a parceria feita entre a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência – Abin – durante as investigações. Se a Justiça acatasse essa tese, o processo poderia ser abortado, mas os magistrados votaram por unanimidade considerando que a ação conjunta entre a Abin e a Polícia Federal não tem nada de errado. Muito barulho Fica, portanto, sobre a mesa, uma questão incômoda para ser respondida pela imprensa. A quem mais, a não ser ao próprio Daniel Dantas, interessaria toda a campanha feita principalmente pelos jornais O Globo e Folha de S.Paulo e pela revista Veja, no sentido de criminalizar as ações da Polícia Federal junto com a Abin? Fica evidente, até mesmo para o leitor mais distraído com a paisagem, que parte da imprensa brasileira tem dedicado os últimos meses mais energia e espaço à tentativa de desqualificar os investigadores do que a investigar o acusado. Foi tão desproporcional a concessão de espaço para supostas revelações sobre desmandos atribuídos ao delegado Protógenes Queiroz e ao juiz responsável pelo caso Satiagraha, Fausto de Sanctis, que algum leitor poderia supor que o delegado e o juiz é que eram os principais acusados. O fato de parte da imprensa omitir na terça-feira (24) de seus leitores que a Justiça Federal considera normal a parceria entre a Polícia Federal e a Abin chega a soprar na brasa da teoria conspiratória segundo a qual o banqueiro contaria com a solidariedade de algumas redações. Será que foi apenas um "furo" do Estadão? Os outros jornais não têm acesso à agenda da Justiça Federal? Depois de todo barulho a respeito das ações conjuntas entre as duas instituições, o silêncio da Folha e do Globo chega a ensurdecer. A disputa pelos leitores O caso Satiagraha deflagrou uma guerra nos bastidores da imprensa, que só pode ser acompanhada pela internet. Desde o já clássico confronto entre a revista Veja e o jornalista Luis Nassif, até os vazamentos e contravazamentos de supostas revelações da Polícia Federal, o escândalo envolvendo o banqueiro Daniel Dantas dá uma idéia de outra disputa que marca este começo de século: a disputa entre a imprensa tradicional, de papel, e a nova imprensa, que trafega pelos meios eletrônicos, pela atenção e o tempo dos leitores. A internet está completando sua segunda década. A configuração gráfica da comunicação entre computadores, inaugurada com o navegador Mosaic, em 1994, cresceu, se espalhou pelo mundo e se miniaturizou, conquistando espaço também nas telinhas dos telefones celulares. O jornalismo infiltrou-se pelos novos meios, e agora o leitor, antigo receptáculo passivo de informações, é também agente e observador da imprensa.
O que penso. Apenas eu penso!

Brasil melhora nas exportações, mas ainda ....

Brasil sobe de posição no ranking Autor(es): Jamil Chade
O Brasil sobe no ranking dos maiores exportadores e importadores, mas ainda conta com apenas 1,2% do comércio mundial. Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), o País terminou 2008 como o 22º maior exportador mundial, uma posição acima da registrada em 2007.Já as importações brasileiras cresceram três vezes mais que a média mundial. A parcela dos países emergentes no comércio mundial bateu recorde em 2008, com 38% das exportações. Em 2008, as exportações brasileiras aumentaram 23% em valores, superando a média mundial de crescimento de 15% e ficando acima das taxas de expansão dos Estados Unidos, da Alemanha e da China, que cresceram 17%. O Brasil exportou US$ 198 bilhões.O País, porém, mantém a mesma parcela da fatia do comércio mundial que tinha em 2007. A taxa é inferior à participação de 20 anos atrás. O Brasil ainda é superado pela Malásia, Suíça e México, o país latino-americano mais bem posicionado no ranking, na 16ª posição.No topo do ranking, a Alemanha ainda lidera como a maior exportadora, com US$ 1,47 trilhão. A China praticamente se igualou, com vendas de US$ 1,43 trilhão. A participação alemã no comércio mundial é de 9,1%. A China tem 8,9%, ante 8,1% dos EUA, terceiro maior exportador.A América do Sul contribuiu pouco para a expansão da participação dos países emergentes no comércio mundial. Segundo a OMC, a região teve expansão de 1,5% nas exportações em 2008. Já as importações aumentaram 15,5%. O crescimento nas importações sul-americanas foi a maior do mundo.O Brasil também subiu no ranking dos importadores, com alta de 44%, três vezes maior que a média mundial. Com US$ 183 bilhões em importações, o País fechou 2008 na 24ª posição, com 1,1% das compras mundiais. Em 2006, ocupava a 29ª posição e, em 2007, a 27ª. NÚMEROSUS$ 198 bilhões foi o valor das exportações brasileiras em 200823 % foi o crescimento das exportações44 % foi o crescimento das importações
Eu:
É bom lembrar que nesses últimos anos, fez-se de tudo para ampliarmos nossas exportações, mas tivemos pela frente países como China e Índia, para mencionar apenas esses dois, que tiveram um desenvolvimento muito além do que o Brasil teve e de muitos outros países. O fato é que a China de há muito estava se desenvolvendo, enquanto nossos governos a olhavam pelo lado da ideologia e não como um país que tinha e tem muito a crescer e a prova disso é que mesmo com a crise teve crescimento de 8% em 2008, se não me engano.
O que penso. Apenas eu penso!

Um cirurgião e um mecânico

Leia e antes do final, fale sobre o que pensa o mecânico.
Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta: 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?' O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa: Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo? Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico:
Mas antes de ler o que o médico disse ao mecânico, lembre-se do que pensaste no inicio.
'Tente fazer isso, com o motor funcionando!' Conclusão: 'Quando a gente pensa que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas'
O que penso. Apenas eu penso!

Pai, pai, não gosto do ocê, mas me dá um dinheirinho!!

por Míriam Leitão - 20.3.2009 10h01m Exportadores de carne Só um dos pedidos ao governo: R$ 600 milhões Os exportadores de carne querem que o governo devolva já o crédito tributário retido para que eles possam recompor o capital de giro. Eu entrevistei o presidente da Associação dos Exportadores de Carne, Roberto Gianneti da Fonseca e ele disse que o setor está pedindo três coisas ao governo: 1- R$ 600 bilhões é o calculo que eles têm de PIS Cofins pago durante os últimos anos na cadeia produtiva e que deveria ter sido devolvido ao exportador, ou com abatimento de imposto a pagar ou como dinheiro mesmo. Eles querem agora que a Receita devolva esse valor. Ou seja, o governo não so vai perder arrecadação como ainda terá que devolver ou abater impostos para acudir os setores em crise. 2- Quer R$ 1 bilhão de linhas de crédito através do Banco do Brasil e BNDES. Gianetti disse que os bancos estão pegando reservas cambiais para emprestar para o exportador, mas cobram juros altos demais e encurtaram o prazo de 180 para 60 dias. Isso dificulta o uso desse mecanismo de financiamento a exportação. 3- O setor de carnes quer também que o governo negocie com outros governos uma forma de ajudar o importador a pagar pelos produtos brasileiros. Esse pedido não tem valor calculado ainda. O curioso é que o setor de carnes teve anos maravilhosos, de vacas gordas literalmente: aumento de preço e de volume exportado. No primeiro vento ruim, o setor entra em crise. A conta vai ser paga pelo contribuinte, apesar de ser um setor que tem muita explicação a dar sobre os flagrantes de trabalho escravo nas fazendas de pecuaristas e de localização dos abatedouros dos grandes frigorificos exatamente nas regiões campeãs de desmatamento. As vaquinhas são por minha conta.
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A primeira Missa no Brasil

A Primeira Missa e a conclusão de Caminha Dias já faziam em que estavam os lusos ali entre idas à praia e voltas ao mar. Carregavam água, frutas e o lenho para os barcos, enquanto dois carpinteiros separavam um enorme tronco para a feitura da Cruz. Os índios, uns oitenta ou mais, tagarelas, estorvantes, arrodeavam os marinheiros em seus afazeres, olhando pasmos o efeito do fio do ferro na árvore. Da mata próxima vinham os barulhos da bicharada, o ruído forte dos papagaios, dos bugios, e de uma poucas pombas rolas. A missa mesmo, a primeira no Brasil, deu-se no Domingo de Páscoa, 26 de abril de 1500, quando afincaram a Cruz no chão macio de um banco de areia em Porto Seguro.O Frei Henrique de Coimbra, um franciscano, oficiou-a todo aparamentado, enquanto a tripulação congregava-se na praia as voltas do altar. Tomavam posse daquela Ilha de Vera Cruz, em nome do rei de Portugal e da santa fé católica. Os nativos, dóceis, se portaram de tal modo que Caminha convenceu-se da fácil conversão deles no futuro. Um par de padres, dos bons, escreveu ele ao rei, bastava.A decisão de vir ocupar o BrasilPorém, não foi essa a decisão da Coroa. Demorou quase meio século para que um reduzido destacamento de jesuítas desembarcasse no Brasil para fins de catequese. As políticas anteriores de ocupação da nova terra ( o arrendamento ao consórcio de cristãos-novos de Fernão de Noronha, e, depois, a doação de capitanias), redundaram em fracasso. Foi o acirramento do combate teológico contra os protestantes, e as visitas das naus bretãs e flamengas atrás do pau-tinta, quem fez o rei abandonar a desatenção para com o Brasil. Tinha urgentemente que ocupar os pontos estratégicos da costa e por aqueles hereges à correr. Ou tomava conta de vez, ou perdia tudo.Os primeiros seis missionáriosA guerra econômica e religiosa das Europas, transferiu-se assim para o Brasil. Nos barcos de Tomé de Souza, o fundador de Salvador, vieram junto, em março de 1549, os soldados de Cristo, os homens-de-preto da recém fundada ordem de Santo Inácio de Loyola. Eram apenas quatro. O Padre Manoel da Nóbrega e o Padre Aspicuelta Navarro foram os mais famosos, depois, é claro, do Padre José de Anchieta que arribou mais tarde. A eles juntaram-se mais dois: Antônio Rodrigues, um ex-soldado mestre nos idiomas nativos, e Pêro Correia, um ricaço que decidira-se pelo hábito talar, e que, para Nóbrega, "era a melhor língua do Brasil". O trabalho era imenso. Evangelizar aquela massa de gentios, com mil falas, que se espalhava por aquele mundão todo, era tarefa de gigantes. Talvez nem o apostolo Paulo, no lugar deles, conseguisse.Desentendeu-se Nóbrega, a seguir, com o teólogo Quirino Caxa, examinador dos Casos de Consciência da Bahia que dera o parecer, bem pouco cristão, de que um pai índio, em caso de penúria "da grande", podia vender seus filhos, e que o próprio nativo, se em idade para tanto, podia empenhar a si mesmo. Lançada as fundações do Colégio de Meninos de Salvador, o Padre Nóbrega, o cérebro estratégico da Companhia de Jesus no Brasil, não demorou em perceber, depois de uma visita que fez a São Vicente, bem mais ao sul, das vantagens da instalação de um centro de catequese no Planalto de Piratininga
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Sim, a economia dirige mais que a vontade do Presidente.

Com Lula não está sendo diferente: quando a economia vai bem, a popularidade vai para cima; se ela começa a dar problemas, a popularidade também sofre abalos. Isso é o que mostra a pesquisa DataFolha publicada hoje, na qual a aprovação do presidente Lula cai de 70% para 65%. É a primeira queda de avaliação do presidente depois de um ano de subidas sucessivas. Lula, no entanto, tem o que os pesquisadores chamam de “atributos positivos” que lhe levaram ao patamar mais alto de aprovação, até chegar aos 70% de novembro passado. Fernando Henrique, por exemplo, no auge do Plano Real, também segundo o DataFolha, alcançou 47% de avaliação ótimo e bom. Para assessores do Palácio do Planalto, a queda nas pesquisas já era esperada com a piora no cenário econômico. Em defesa de Lula, eles dizem que a surpresa foi o fato de ter chegado aos 70%. É verdade, um patamar que nunca outro presidente atingiu, e num momento em que a crise financeira mundial já batia às portas do governo. Ficou evidente a força da comunicação de Lula que ainda agora minimiza a intensidade da crise econômica. No último trimestre do ano passado, ele dizia que a crise não chegaria ao Brasil. A maioria da população confiou e só reconhece isso agora, quando a crise varreu quase 800 mil empregos com carteira assinada em todo o país. Só agora a maioria da população (50% dos ouvidos pelo Datafolha) acha que a frase “marolinha” não se aplica ao Brasil. Segundo a pesquisa, Lula perde pontos em todas as regiões, inclusive no Nordeste onde tem seu melhor desempenho (caiu de 81% para 77%) e em todos os níveis de renda. Na escolaridade mais alta, nível superior, Lula se mantém em 64% - talvez porque, pelo nível de informação, já no último trimestre do ano passado, quando o PIB retraiu 3,6%, esse contingente para detectava isso
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