PEDÁGIOS EM SÃO PAULO

NO O GLOBO VEZ ENQUANDO SE PERMITE

A água, a ponte e as eleições de 2010 Eleições são diferentes em muitos detalhes. Razão pela qual os exemplos do passado tem valor relativo. A situação atual de José Serra, que lidera as pesquisas eleitorais, tem sido comparada com a mesma circunstância vivida por FHC e Lula, que lideraram um ano antes de ganharem suas eleições. Por esse raciocínio, Serra será o próximo presidente da República. A tese é boa, mas insuficiente para amparar o eventual favoritismo do candidato tucano. Até mesmo pela possibilidade de que o cenário eleitoral do ano que vem seja radicalmente diferente da situação vivida por FHC e Lula às vésperas de suas campanhas. Em 1994, FHC ganhou sustentado pelo sucesso extraordinário do Plano Real. E em 1998, reelegeu-se em primeiro turno por uma pequena margem, amparado novamente no Plano Real e na falta de discurso de Lula. Em 2002, o governo tucano já apresentava fadiga e Serra conseguiu a proeza de não ser um candidato novo nem representar aqueles que gostavam de FHC. Em 2006, Lula se reelegeu por conta do sucesso econômico que o seu governo começava a mostrar. A crise dos aloprados e sua ausência no debate da TV Globo impediram que ele liquidasse a fatura no primeiro turno. Em 2006, a vitória de Lula marca uma mudança no eleitorado. Foi uma escolha impulsionada pelo sentimento de atendimento às demandas sociais. Em 2010, teremos uma situação única. A oposição tem em José Serra um excelente candidato. Apoiado pelo recall de sua imagem por causa das campanhas passadas e pelo êxito de suas administrações como prefeito da cidade e governador do estado de São Paulo, sai na frente e é o favorito. Porém, a situação de Dilma Roussef é melhor do que indicam as pesquisas. E, mais adiante, pode ser muito melhor. Em 2010, o Brasil deverá reiniciar um ciclo de crescimento muito forte. Provavelmente, ao final do ano que vem, o crescimento do PIB estará acima de 4%. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que o "crédito voltou ao nível pré-crise" no país. Nos primeiros 28 dias de agosto, disse, a média diária de concessão de crédito ficou próxima a R$ 7 bilhões. Esse processo deverá fortalecer outras tendências poderosas: a satisfação do brasileiro como consumidor e a popularidade do governo. Provavelmente, nunca na história recente do Brasil, um candidato governista terá a seu favor esses dois índices de maneira tão positiva. FHC, por exemplo, tinha a popularidade em torno de 35% enquanto o índice de satisfação do brasileiro estava acima dos 60%. A sensação de satisfação não era associada ao desempenho do governo. Em 2010, tal combinação – salvo fato novo – poderá ser amplamente favorável à candidata de Lula. Outro fator que impulsiona a candidatura governista é o fortalecimento da classe C, que represente 53% da população. Pois bem, a classe C já apresenta situação melhor do que se encontrava antes da crise de 2009. Os indicadores recolhidos por Marcelo Neri da FGV são eloqüentes. A melhora no poder de compra é significativa. Porém, os frutos da estabilidade ficaram evidentes por causa da consistente queda nos indicadores de desigualdade verificados na Era Lula. Outro fato essencial é o sentimento de que o modelo da Era Lula não se esgotou. Em conseqüência, não existe a ânsia de mudar por mudar. A combinação dos fatores mencionados significa que o favoritismo de Serra poderá ser revertido. Portanto, antes de sermos categóricos com relação ao quadro atual, muita água vai rolar e a situação está longe de ser definida. Murillo de Aragão é cientista político
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MIDIA CONVENCIONAL E A INTERNET

O Comentário abaixo nada tem haver com o Jornal do Brasil.
MEIO VENTURA E DESVENTURA. Tomara que não seja verdade, porque, se for, os críticos, comentaristas, os chamados formadores de opinião, todos corremos risco de perdermos nossa razão de ser e nossos empregos. Há uma nova ameaça à vista. Dizem que a Internet será em breve, já está sendo o boca a boca de milhões de pessoas. O acima é o inicio dos comentários de Zuenir Ventura, um grande jornalista, mas acho que ele terá muito trabalho pelo resto da sua vida pela sua Inteligência. Mas quem não erra também, mesmo sendo inteligente? Claro que na política a Internet inovou e inovará muito mais ainda, sendo que aos poucos ela foi caminhando, crescendo e se desenvolvendo através do que se escreviam os fanáticos “internautas” até chegar um sábio que pôs mais forte esse dom de comunicação política na campanha de Obama à presidência dos EUA. Sim foi bem usada, mas o jargão que pesou muito: “Yes, we can”. Finalizando os comentários, o nosso bravo Zuenir diz que puxando a sardinha pra seu lado, também acredito que ele ser um dos poucos a conviverem por muitos mais anos na mídia impressa e será como é hoje, também, na mídia online. Mas peca em desejar jogar sobre a mídia online certos conceitos muito usados pela mídia impressa. Essa sim na maioria dos jornalões, principalmente, são que deturpam comentários, distorcem números que não estão de acordo com seus conceitos por parte de quem conseguiu e aí, através desses interesses, fazem as vezes, da própria matemática um zigue zague de distorções. Na mídia impressa é que lemos e vemos velhos modos de tentar jogar à lona aqueles que não raciocinam igualmente a ela. Sim, infelizmente a mídia impressa, como o caso de hoje, pode ter sido formadora de opinião, Mas acho que ela no momento está tentando é não perder aqueles que um dia ela influenciou. Mentiras, achincalhes, infelizmente os internautas terão que se educarem, não imitando certos colunistas políticos que faz uma mistura de informações, sempre mencionando “cientistas políticos”, professores disso ou daquilo, tudo na tentativa de valorizar seu espaço e dar crédito no que escreve. Sabe de uma coisa, vou parar por aqui para não ser chato como “o grande jornalista” que tem uma coluna diária para disparar seu ódio e rancor contra quem não fez uma faculdade, pois foi o migrante nordestino que um dia chegou à presidência da República e esses nobres colunistas continuarão a ser eternos mensageiros de seus patrões. MAS, internautas, sua hora é essa, mas joguem fora o ranço que determinados jornalões sempre utilizaram, mas o tempo está demonstrando que por não terem mudado, estão perdendo seu espaço. Eles irão em definitivo para o modo online, mas saberão que também terão de fato. maior concorrência. Pedro Bueno 20/9/2009
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