Seria mesmo de preocupação tamanha?
Sem dúvida fiquei meio que apreensivo quando li as declarações do Presidente do Banco Central, no qual ele também tem uma grande preocupação de que, com mudança de governo, ou seja, o da nação for novamente para o ninho tucano.
“Quais seriam esses receios que poderiam fazer com que a economia voltasse aos caprichos políticos daqueles vaidosos administradores ilustrados, para que não fique parecendo de que o que está bom não se mexe, mas isso é que a oposição não aceirará nunca, o que não se mexe”, para parecer do que foi feito estava errado e que eles lutarão para ganhar o governo afim de que mostre as falhas.
As ações sociais penso que seriam as primeiras a sofrerem modificações e até mesmo cortes dentro do que foi orçado, com a ladainha de que se deve tirar da pobreza oferecendo oportunidades de empregos, coisa mais digna do que se faz hoje, quando essa oposição chama de “Bolsa Esmola”. Se bem que, com tantos séculos de governo, não tem o direito de falar dessa forma, pois quase nada fizeram para tirar milhões de criaturas da faixa mais baixa da pobreza.
Segundo Meirelles, em ano eleitoral, como de praxe, há certa tensão diante dos argumentos que serão apresentados pelos candidatos oposicionistas e seu grupo representativo. Qualquer palavra em falso dita por qualquer candidato de oposição, principalmente, cria uma preocupação enorme dentro do grupo empresarial. O temor do mercado, como ocorre em ano eleitoral, pode fazer com que muitos investimentos fiquem em compasso de espera, mas pelas palavras do Presidente do Banco Central, nossa situação econômica está muito acima do que ocorreu nas eleições de 2002. Naquele ano, 2002, além do problema econômico, (ruim) a grande preocupação em torno da vitória de Lula pela primeira vez, quando já lutava para isso desde a eleição de 89.
Observando os números de hoje, vê-se que essa questão de economia pouco influenciará. Está solida e bem consistente. O receio é de que se a oposição for à vitoriosa, tente mudar e aí os parâmetros de solidez existente atualmente tenderão a ruírem.
Eis alguns números de hoje: Reservas com mais de 240 bilhões de dólares. Em 2010 o país receberá investimentos de mais de 40 bilhões de dólares. A dívida publica está na faixa dos 40% do PIB, coisa que em 2002 era de mais de 60%. (e hoje não dolarizada). O Tesouro Nacional hoje é credor. Juros estáveis para os nossos padrões. Inflação super boa. Distribuição de renda, se não a desejada é a melhor que se fez até hoje. Salário mínimo mais de 250 dólares, quando em 2002 era de 70 dólares. Poder de compra do assalariado aumentou consideravelmente e crédito ambulante. Mais outros fatores não farram somados aos acima, não indicam que tenhamos problemas neste ano aleitoral.
Penso que o Sr. Meirelles com essa entrevista está dando um recado ao mercado de que podem ficar tranqüilos, pois Lula deixará para o seu sucessor um país muitas vezes melhor que ele recebeu do seu antecessor, o Senhor FHC.
Bem, o que nos preocupa são as conquistas dos trabalhadores, da classe média que ao se aproximar outubro vão se preocupar em analisar se foi esse ou o outro governo que trouxe mais estabilidade para sua vida. Quanto aos das demais classes sociais, creio que não haverá dúvida alguma que o país deva continuar o projeto de governo entabulado pelo Presidente Lula.
No que tange as reformas essas são muito problemáticas tendo em vista que há não só interesses do governo central, como estaduais e municipais, além do empresariado, também. Nessa falta de ajuste entre todos, sempre ficarão para depois, infelizmente. Mas no fundo sou otimista de que 2010 será um ano mais tranqüilo quanto aos melhores anos do atual governo. Basta dizer que fomos os últimos a entrar na crise internacional de 2008/2009 e fomos dos primeiros a nos vermos livre dela, com muita tranqualiade
O caso maior é escolher, segundo li,o mais feio e a mais sisuda.
O que penso. Apenas eu penso!
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