PEDÁGIOS EM SÃO PAULO

Quando a idade chega, o INSS está lá !!

O MUNDO GRISALHO O TEMPO NÃO PARA Autor(es): André Siqueira Carta Capital - 13/04/2009 O envelhecimento da população vira um problema socioeconômico imediato na Europa. No Brasil, dentro de uma década, será preciso remodelar totalmente o sistema de previdência. Ainda jovem e sem ter alcançado o pleno desenvolvimento, o Brasil é obrigado a encarar problemas na área previdenciária bem diferentes dos encontrados no mundo rico e amadurecido. A começar pela dinâmica das estatísticas. Até o ano passado, previa-se que o País teria 259,8 milhões de habitantes em 2050, dos quais 146,2 milhões em idade considerada produtiva, entre 16 e 59 anos. Os dados da última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obrigaram os técnicos do governo a refazer todos os cálculos. As projeções populacionais foram revistas para um total de 215,3 milhões em 2050, uma diferença nada desprezível de 44,5 milhões de habitantes em relação ao cenário anterior. Na faixa etária dos 16 aos 59 anos, serão 120,8 milhões de indivíduos. Ou seja, 25,4 milhões de contribuintes a menos para a Previdência. A reviravolta nos números ocorreu por conta das surpresas na taxa de fecundidade da família brasileira. Imaginava-se que a média de filhos por casal fosse se manter estável em duas crianças até 2020. Em 2008, a pesquisa do IBGE indica um índice de 1,86, com tendência a se estabilizar em 1,5 a partir de 2028. No mundo das ciências estatísticas e atuariais, variações numéricas mínimas costumam resultar em enormes diferenças no futuro. Em 2008, o déficit previdenciário brasileiro representou 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o ministro da Previdência Social, José Barroso Pimentel, o rombo só existe quando são incluídas na conta as aposentadorias especiais, como a dos pequenos agricultores, que requerem subsídios públicos. Considerada apenas a parcela urbana dos gastos, o resultado seria um superávit de 1,29 bilhão de reais no ano passado. “Por esse critério, em fevereiro tivemos um saldo positivo de 268 milhões de reais e também vamos fechar no azul as contas do primeiro trimestre”, afirmou o ministro à CartaCapital.
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