Em seu discurso ao receber a mais importante condecoração por contribuição à paz mundial, o presidente americano, Barack Obama, fez ontem uma forte defesa da "guerra justa", afirmando que os instrumentos da força desempenham um papel na preservação da paz.
Sua mensagem na cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz, em Oslo, foi recebida ainda como uma resposta franca à ironia de se receber o título mesmo estando por trás de duas guerras — Iraque e Afeganistão — e apenas nove dias após autorizar o envio de mais 30 mil soldados para reforçar as trincheiras afegãs. Em seus 36 minutos de discurso, a palavra "guerra" apareceu 44 vezes, contra 31 de "paz".
— Os instrumentos de guerra desempenham um papel na preservação da paz. E ainda assim essa verdade precisa coexistir com outra: a de que não importa o quão seja justificável, guerra promete tragédia humana — afirmou.
Logo no início do discurso, finalizado com assessores durante a viagem de avião, Obama foi direto à controvérsia da premiação, anunciada há dois meses, em seu primeiro ano de mandato.
— Eu seria negligente se não reconhecesse a considerável controvérsia que sua generosa decisão gerou. Em parte, isso é porque eu estou no começo, e não no fim, dos meus trabalhos no palco mundial — disse Obama, para mais tarde acrescentar: — Mas talvez a mais profunda questão em torno do recebimento desse prêmio é o fato de que eu sou comandante-em-chefe de uma nação envolvida em duas guerras. Leia mais em O Globo
Quem sou eu, mas... minha opinião é essa abaixo:
- O que é guerra justa?
- Uma resposta franca à ironia? (mas não foi irônica mesmo essa premiação?
Cá prá nós, no fundo se o povo norte-americano fosse tão sensível quanto ao brasileiro, essa premiação era para chorar e com saudades de Martin Luther King.
O que penso. Apenas eu penso!
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