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Ocupados
com a intensa vida social e análise do mercado de votos que flutua mais
que a Bolsa de Valores, esquecem para quê foram eleitos |
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O Poder, que seria capaz de promover as transformações tão esperadas
pela população devido suas atribuições constitucionais, encontra-se
atrofiado. Nas últimas legislaturas, a Assembleia Legislativa tornou-se
uma casa de eventos onde 90% de seu espaço e da utilização de seu
Plenário são para realização de cerimônias, homenagens e eventos
comemorativos. A tribuna da Casa está muda. Os deputados preferem o salão vermelho com sua cantina farta. Em grupos, apenas fazem “negócios” e contam piadas. Dedicam-se a articular “ganhos” na tramitação de matérias provenientes de outros poderes. O luxuoso restaurante de comida internacional vive cheio. A garagem do legislativo mais parece um estacionamento de um cassino de Monte Carlo. Os mais luxuosos carros das mais famosas marcas ocupam o espaço, outrora ocupado por ambulância e carros de serviço utilizados pelos parlamentares para o exercício de seus mandatos. As comissões temáticas da Casa funcionam praticamente através dos funcionários que, no intuito de “cumprir formalidade”, preparam pareceres. Votação? Não existe. Segue o “combinado”, as assessorias procuram os deputados apenas para assinatura de atas e outras peças legislativas. O espaço mais disputado na Casa é a Diretoria Geral, onde os parlamentares comparecem até duas vezes por dia à procura de “verbas” e outros “benefícios”. Para alguns, em tom de piada: É preferível a Assembleia parada, dá menos prejuízo. A outrora valorizada “Carteira de Deputado” foi substituída pelo “Passaporte”. Raro é o deputado que não tenha viajado pelo menos uma vez por ano para o exterior. No início, tinham diferença fisionômica, hoje os deputados parecem irmãos gêmeos. Devem todos ter usado o mesmo cirurgião plástico. As funcionárias da Casa devem estar morrendo de inveja da jovialidade dos parlamentares. Como o ditado popular: Sua pele parece “bumbum de neném”. Em vez de frequentarem os noticiários políticos, ocupam o espaço das colunas sociais e policiais. Neste período eleitoral, a grande discussão é: Qual é a cotação diária de um voto? Acreditem, existe tabela. O voto mais valorizado é o do Triângulo Mineiro e o mais barato é o do Norte de Minas. Ai do deputado que praticar preços acima do “mercado”, inflacionando a tabela. Ele é fortemente repreendido. De onde vem o dinheiro para pagar essa conta? É arrecadado de diversos fornecedores de material e serviços das empresas do Estado pelos diretores indicados estrategicamente pelos parlamentares. Todo um mercado milionário existe em torno dessa prática. Existe o olheiro, aquele que sai percorrendo os municípios em busca de informações a respeito de bases que estão insatisfeitas ou abandonadas. Em seguida, entra em cena o avaliador que tem todas as informações relativas à “produtividade” das bases eleitorais. Após, é chegada a vez do negociador, que comparece à base para negociar desde o número de eleitores até o preço e forma de pagamento. Assim como em todo negócio tem o intermediário e o corretor, que comparecem na Assembleia em busca de comprador de uma base. Normalmente são representantes de vereadores e prefeitos. Dessa forma, caminha o processo eleitoral mineiro. |
O que penso. Apenas eu penso!
http://oquepensabueninho.blogspot.com
Olá, caro PEdro Bueno! Bom dia!
ResponderExcluirGostaria de que, se possível, divulgasse o abaixo-assinado que a editoria do Terra Brasilis redigiu.
Abs
DiAfonso
Link para o abaixo-assinado:http://profdiafonso.blogspot.com/2010/01/abaixo-assinado-afastamento-do-consul.html
Peço desculpas por usar esta caixa de comentário para tratar do abaixo-assinado.