PEDÁGIOS EM SÃO PAULO

Sim, a economia dirige mais que a vontade do Presidente.

Com Lula não está sendo diferente: quando a economia vai bem, a popularidade vai para cima; se ela começa a dar problemas, a popularidade também sofre abalos. Isso é o que mostra a pesquisa DataFolha publicada hoje, na qual a aprovação do presidente Lula cai de 70% para 65%. É a primeira queda de avaliação do presidente depois de um ano de subidas sucessivas. Lula, no entanto, tem o que os pesquisadores chamam de “atributos positivos” que lhe levaram ao patamar mais alto de aprovação, até chegar aos 70% de novembro passado. Fernando Henrique, por exemplo, no auge do Plano Real, também segundo o DataFolha, alcançou 47% de avaliação ótimo e bom. Para assessores do Palácio do Planalto, a queda nas pesquisas já era esperada com a piora no cenário econômico. Em defesa de Lula, eles dizem que a surpresa foi o fato de ter chegado aos 70%. É verdade, um patamar que nunca outro presidente atingiu, e num momento em que a crise financeira mundial já batia às portas do governo. Ficou evidente a força da comunicação de Lula que ainda agora minimiza a intensidade da crise econômica. No último trimestre do ano passado, ele dizia que a crise não chegaria ao Brasil. A maioria da população confiou e só reconhece isso agora, quando a crise varreu quase 800 mil empregos com carteira assinada em todo o país. Só agora a maioria da população (50% dos ouvidos pelo Datafolha) acha que a frase “marolinha” não se aplica ao Brasil. Segundo a pesquisa, Lula perde pontos em todas as regiões, inclusive no Nordeste onde tem seu melhor desempenho (caiu de 81% para 77%) e em todos os níveis de renda. Na escolaridade mais alta, nível superior, Lula se mantém em 64% - talvez porque, pelo nível de informação, já no último trimestre do ano passado, quando o PIB retraiu 3,6%, esse contingente para detectava isso
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