Leio sempre o que escrevem na nossa midia, para tirar minhas conclusões. Quanto a economistas eu os acho como se fossem ciganos, nunca acertam, depois... dão desculpas! Colunistas em economia se parecem com os comentaristas de futebol: acham solução para tudo.... depois do "jogo jogado"!
PEDÁGIOS EM SÃO PAULO
Novo Jornal .: Política .: Censura no Púlpito: CNBB veta críticas a Aécio
Novo Jornal .: Política .: Censura no Púlpito: CNBB veta críticas a Aécio: "novojornal .: Política .: Notícia Publicado em 27/11/2009 às 09:13:49
Censura no Púlpito: CNBB veta críticas a Aécio
Esquenta a reação das entidades civis na Zona da Mata. Alguns já dizem que se trata da nova 'Inconfidência Mineira'
O Novojornal vem publicando sucessivas matérias a respeito do descontentamento da sociedade civil através de suas entidades, principalmente as igrejas, da Zona da Mata mineira, com a atuação da classe política da região. O nível de insatisfação vem sendo traduzido através de criticas.
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha, foi acusado de censurar exemplares da edição de setembro do jornal da arquidiocese de Mariana, de acordo com informações da Agência Folha.
O leitor Flávio Abelha informou ainda que, além da censura, diversos jornalistas foram demitidos. O editorial da publicação trazia ataques a políticos, em especial ao governador Aécio Neves (PSDB).
O ex-diretor do 'Jornal Pastoral' padre José Geraldo de Oliveira, que avalizou o editorial, foi removido do cargo por dom Geraldo em 19 de outubro, segundo o padre, por causa do episódio.
Oliveira afirma que o arcebispo determinou o recolhimento de exemplares do jornal que ainda não tinham sido entregues aos assinantes. No site da arquidiocese, a página 2 da edição de setembro, na qual o editorial foi publicado, não está disponível.
A versão impressa tem tiragem em torno de 2 mil exemplares mensais e é distribuído para 70 municípios mineiros.
O texto, intitulado 'Do toma lá dá cá ao Projeto Popular', não é assinado, mas foi escrito pelo padre Antônio Claret, ligado ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Ele afirma que o texto foi solicitado pelo padre José Geraldo.
O editorial cita supostos benefícios bilionários concedidos por Aécio, pré-candidato tucano à Presidência da República, a mineradoras e siderúrgicas em Minas Gerais, e afirma que o governador 'vem pegando carona no 'lado bom' do governo federal', ao supostamente copiar programas sociais.
O texto também critica a política de alianças do governo Lula e ataca o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com o uso de um palavrão.
De acordo com o texto, 'falcatruas' de Sarney, 'somadas às de outros senadores e de outros tantos caciques burgueses, fazem das instâncias públicas e políticas, nos seus diversos níveis, um pântano de 'merda', que respinga em todo o país e no mundo inteiro'.
Dom Geraldo disse que mandou suspender a distribuição do jornal assim que soube do teor do editorial.
Para ele, no entanto, o gesto não configura censura, por se tratar de texto presente em espaço destinado à opinião do jornal da arquidiocese.
'O editorial não poderia comparecer num jornal da arquidiocese, pelo tom do editorial nos termos da linguagem e a posição político-partidária que está subjacente claramente no texto. E a arquidiocese não pode adotar uma postura político-partidária', disse.
Dom Geraldo, na edição de outubro, assinou um texto intitulado 'O editorial que manchou a edição'. Nele, o presidente da CNBB afirma que o editorial 'deixou transparecer uma posição político-partidária, que não é assumida pela Igreja de Mariana'.
'Por isso, não concordo, não aceito e não aprovo o editorial. [...] Seja esta a última vez que o Jornal Pastoral incorre em erro tão grave', escreveu o arcebispo. Ele não comenta se mandou recolheu exemplares.
Os padres Antonio Claret e José Geraldo Oliveira negam intuito partidário ou eleitoral. De acordo com Claret, o texto tinha o objetivo de 'refletir a conjuntura atual'.
Sobre o uso de palavrão no texto, Claret diz que procurou usar uma linguagem 'para a sociedade entender'. José Geraldo afirma que, apesar de os termos terem sido 'fortes demais, exagerados', optou por respeitar a linguagem original.
O tio do governador Aécio Neves, Dom Frei Lucas Moreira Neves, foi Bispo na Bahia e Cardeal Primaz"
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