Líder do DEM na Câmara e presidente do partido defendem Kassab
21/02 -
13:13
, atualizada às 13:34 21/02 -
Priscilla Borges, iG Bra
O
líder do partido Democratas (DEM) na Câmara dos Deputados, Paulo
Bornhausen (SC), não vê com preocupação o pedido de cassação do mandato
do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Para ele, esse é um assunto
“técnico e jurídico que está se transformando em político apenas porque
envolve o prefeito de São Paulo”. O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São
Paulo, Aloísio Sérgio Resende Silveira, que fez o pedido, alega que
Kassab tenha recebido doações ilegais na campanha de 2008.
O presidente nacional do Democratas (DEM), deputado federal Rodrigo Maia (RJ), corrobora: "Estamos 100% tranquilos com relação às contas da campanha. Está claro que as doações foram legais e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Tenho certeza que o TRE vai reformar a decisão". "O partido está junto com ele", disse Maia.
Bornhausen afirma que o que está em discussão nesse caso é “quem” pode ou não fazer doações para campanhas eleitorais. O parlamentar defende Kassab dizendo que essa é uma discussão já resolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ele lembra que inúmeros vereadores passaram pelo mesmo processo e tiveram os pedidos de cassação julgados negativamente pela instância superior.
“As análises das doações já foram feitas e aceitas dentro da lei. Mas o juiz resolveu, em cima dos fatos, dizer que não”, critica. Repetindo a mensagem da nota divulgada pela defesa do prefeito, Maia disse que o fato de o juiz Aloísio Silveira não seguir a orientação de um tribunal superior gera insegurança. "Essa regra tem que valer para todos."
De acordo com a acusação, Kassab, sua vice, Alda Marco Antonio (PMDB), e alguns vereadores e/ou suplente receberam a doação via Comitê Municipal ou via Diretório Nacional dos partidos. Os vereadores condenados, que teriam recebido diretamente, não tiveram seus nomes revelados pelo juiz, que se limitou a informar que foram nove os julgados desta vez.
Entre as doadoras, estão a Associação Imobiliária Brasileira (AIB) e outras empresas concessionárias de serviços públicos que são impedidas por lei de colaborar com campanhas. A Justiça considera que a coligação pela qual Kassab foi eleito, em 2008, recebeu R$ 10 milhões de forma ilegal. O valor representa mais de 20% do total arrecadado pela coligação, o que caracterizaria abuso de poder econômico.
(*Com informações da Agência Estado)
- Kassab diz que confia na Justiça e não teme perda do mandato
- Juiz cassa Kassab, sua vice e vereadores, por doação
- Defesa de Kassab diz que acusação foi derrubada pelo TSE em 2006
O presidente nacional do Democratas (DEM), deputado federal Rodrigo Maia (RJ), corrobora: "Estamos 100% tranquilos com relação às contas da campanha. Está claro que as doações foram legais e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Tenho certeza que o TRE vai reformar a decisão". "O partido está junto com ele", disse Maia.
Bornhausen afirma que o que está em discussão nesse caso é “quem” pode ou não fazer doações para campanhas eleitorais. O parlamentar defende Kassab dizendo que essa é uma discussão já resolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ele lembra que inúmeros vereadores passaram pelo mesmo processo e tiveram os pedidos de cassação julgados negativamente pela instância superior.
“As análises das doações já foram feitas e aceitas dentro da lei. Mas o juiz resolveu, em cima dos fatos, dizer que não”, critica. Repetindo a mensagem da nota divulgada pela defesa do prefeito, Maia disse que o fato de o juiz Aloísio Silveira não seguir a orientação de um tribunal superior gera insegurança. "Essa regra tem que valer para todos."
De acordo com a acusação, Kassab, sua vice, Alda Marco Antonio (PMDB), e alguns vereadores e/ou suplente receberam a doação via Comitê Municipal ou via Diretório Nacional dos partidos. Os vereadores condenados, que teriam recebido diretamente, não tiveram seus nomes revelados pelo juiz, que se limitou a informar que foram nove os julgados desta vez.
Entre as doadoras, estão a Associação Imobiliária Brasileira (AIB) e outras empresas concessionárias de serviços públicos que são impedidas por lei de colaborar com campanhas. A Justiça considera que a coligação pela qual Kassab foi eleito, em 2008, recebeu R$ 10 milhões de forma ilegal. O valor representa mais de 20% do total arrecadado pela coligação, o que caracterizaria abuso de poder econômico.
(*Com informações da Agência Estado)
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