PEDÁGIOS EM SÃO PAULO

Querem que o trabalhador pague o pato !

Lula: não é papel do governo discutir mudanças trabalhistas TERRA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quinta-feira que "não é papel do governo" discutir eventuais mudanças nas leis trabalhistas para amenizar os efeitos da crise econômico-financeira em empresas brasileiras e evitar demissões. - Não sei de onde saiu essa notícia. Não é papel do governo fazer aquilo que os trabalhadores têm que fazer com os empresários, destacou Lula após receber o presidente da Cuba, Raúl Castro. - Qualquer acordo entre os trabalhadores e empresários será dirigido por eles. Se, em alguma situação os trabalhadores quiserem a participação ou a intermediação do governo, estaremos prontos, mas achamos que esse problema é dos trabalhadores e empresários, não é uma coisa do governo, disse. Segundo o presidente, em outros momentos de questionamento de mudanças trabalhistas, ele já recomendou a sindicalistas que encontrassem apoio popular para, por exemplo, reduzir a jornada de trabalho sem diminuir os salários. - O governo vai fazer de tudo para evitar que a crise atinja o mercado de trabalho. Se, em qualquer circunstância, uma empresa estiver em crise, essa empresa e o sindicato se coloquem de acordo e com muita maturidade evitem que os trabalhadores sejam penalizados, observou Lula. O diretor-presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli, que teve de demitir 1,3 mil funcionários e dar férias coletivas para outros cinco mil, já defendeu a flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como uma "medida de exceção", ao passo que o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, acredita que recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou do seguro-desemprego poderiam ser utilizados para cobrir acordos trabalhistas e bancar salários de trabalhadores que fizerem concessões em um acordo coletivo. - Vamos ter claro o seguinte: quem está colhendo o que estamos colhendo do ponto de vista do emprego em 2008 tem que estar muito tranqüilo porque em 10 meses foram criados quase 2 milhões e 200 mil empregos. Nós estamos vivendo um momento que é de Natal, depois vamos ver o que vai acontecer em janeiro ou fevereiro, que são os meses que acho que a gente vai ter um sinal mais forte da economia. As medidas que estamos anunciando agora são medidas preventivas para que a gente possa estimular a continuidade dos investimentos no primeiro trimestre de 2009, declarou OPINIÃO do Bueno Os nossos empresários de certa parte estão certos em alguns casos, como o custo de cada empregado, não pelo que ele ganha, mas o que está por dentro, que realmente é muito alto. Mas também sempre tiraram partido de tudo isso que os momentos econômicos lhes ofereciam e pouco transferiam para o bem comum. O mais vivo disso é a CPMF, que somaram nos lucros e não na redução para a população. O resto é choro. O BNDES sempre amparou o empresariado com juros muito abaixo do mercado e outros mais, que nunca se pronunciam. Só reclamam!

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