Declaradamente contra as políticas de inclusão racional, ”O Globo” decidiu inviabilizar o anúncio da campanha “Afirme-se” – de defesa às políticas afirmaticas – da ONG baiana Ami-Dudú.
O caso está na Justiça, por prática econômica abusiva.
A ONG acusa o jornal das Organizações Globo de elevar em mais de 1300% o valor do anúncio da campanha. Antes de conhecer o conteúdo, o valor seria de R$ 54 mil. Após, R$ 712 mil.
De acordo com Fernando Conceição, professor universitário e coordenador da campanha, havia um acordo prévio com quatro jornais (“O Globo, “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S. Paulo” e “A Tarde”) sobre a compra de espaço editorial para veiculação do anúncio, que saiu em 3 de março – à exceção de “O Globo”.
O total gasto pela campanha nos três jornais, segundo a ONG, ficou em R$ 108 mil. A “Folha de S. Paulo” lidera o ranking de circulação.
O anúncio fala das melhorias na relação econômica e social entre brancos e negros e cita levantamento do Datafolha, entre 2006 e 2008, de que “60% da população é favorável” às políticas de inclusão no ensino universitário.
Diz ainda que ”tudo pode acabar se o Supremo decidir pela inconstitucionalidade das cotas”.
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